"Quero ser melhor"

A viver um conto de fadas. É assim que se encontra David Luiz, dois dias após ter chegado ao Chelsea. Depois da natural azáfama do primeiro dia, com treino e a apresentação a todos os membros do clube, o central por quem os blues pagaram 25 milhões de euros - mais o passe de Matic - ao Benfica ainda teve fôlego para dar uma entrevista à revista e ao sítio oficial do clube, mostrando-se encantado por estar "na melhor Liga do mundo".

"É um grande desafio para mim. Quero muito ganhar um espaço neste grupo e aprender com os meus colegas para me tornar um jogador melhor. A Premier League é a melhor Liga do mundo, por isso estou feliz por jogar aqui com e contra grandes jogadores. Todos os jogadores querem jogar contra outros grandes jogadores, e espero que tenha chegado a minha vez", afirmou, revelando-se confiante em conquistar rapidamente um lugar no onze. "Já sabia que ia haver competição, porque o Chelsea é um grande clube e tem de se ser um jogador de topo para jogar aqui, mas espero jogar rapidamente. Estou a cem por cento para jogar amanhã, se for preciso."

Admitindo sentir-se "mais confortável no centro", David Luiz mostrou-se ainda feliz por encontrar os velhos conhecidos Ramires, Alex... e Fernando Torres, com quem travou um duelo na época passada, nos quartos-de-final da Liga Europa. "É muito difícil de marcar, porque é um grande jogador. Por isso estou feliz por poder tê-lo na minha equipa e não na adversária", gracejou o central, que até vai ficar instalado no mesmo hotel do espanhol durante o primeiro mês. A seu lado terá um colaborador do seu empresário, Giuliano Bertolucci, que o vai apoiar nos primeiros tempos - a namorada regressará a Portugal para concluir a faculdade.

A terminar, David Luiz explicou ainda o porquê de ter escolhido o número 4 - o 23, o seu preferido, já tinha sido utlizado por Sturridge. "Gosto do 23, que tinha no Benfica, porque admiro o Michael Jordan e se juntarmos o meu nome completo, David Luiz Moreira Marinho, são 23 letras. Mas antes, no Vitória, tinha o 4, e pela selecção também fui o 4, portanto a escolha fez sentido", referiu o internacional brasileiro.

IN: A Bola