FanFic-Marie

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Depois de meia hora a escolher a roupa ( já eram 19.25h) finalmente decidi o que ia levar vestido.

Optei por um vestido do tipo florido, em tons de laranja e castanho, ideal para o Outono que se avizinhava. Era um vestido bonito,  dava-me ligeiramente por cima do joelho, e por baixo do peito coloquei um cinto preto que ainda realçava mais a minha cintura fina. Coloquei umas sandálias de cunha castanhas escuras que combinavam lindamente com o vestido.

Olhei-me ao espelho e tinha um ar mesmo angelical. A Joana tinha aprovado a roupa, e sugeriu-me que levasse o cabelo ligeiramente apanhado na parte superior da testa. Assim o fiz, e ficou muito bem, modéstia á parte.

Coloquei o rímel e o lápis castanho na parte inferior dos olhos, por fim conclui com gloss, e peguei na minha bolsa castanha pequenina e coloquei-a à tiracolo.

Peguei no telemóvel e já eram 19h.50, apressei-me a meter as chaves e tudo que achei necessário na minha bolsinha e despedi-me da Joana que já se estava a preparar para o jantar com o Rúben.

Quanto bati a porta ainda a ouvi dizer-me “boa sorte”!

Entrei no carro e como já eram quase 20h coloquei numa das rádios para ouvir o noticiário. RFM, assim se chamava a primeira que o rádio sintonizou.

-“Benfica defronta no próximo Sábado, no estádio da Luz, o Mónaco, para mais um jogo de apresentação aos sócios. Estão previstas perto de 65 mil pessoas, por isso apresse-se a comprar o seu bilhete!”

Coloquei o volume mais alto para ver se havia mais algum desenvolvimento ,mas reparei que era apenas publicidade, e  apenas concluíram dizendo que o jogo de apresentação irá acontecer depois de já ter decorrido a supertaça por motivos de incompatibilidade de datas.

Voltei a colocar o volume baixo e pensei para mim mesma: “Bem Marie tens de ir ver aquele jogo. Aquela é a grande oportunidade de ficares a conhecer o rapaz dos caracóis. Ainda por cima nunca mais o tinha visto, estava com TANTAS saudades…” Mas que desculpa é que eu ia dar á Joana para querer ir assim ver o jogo do Benfica? Nem sequer lhe tinha contado nada acerca do nº 23…Tinha de arranjar uma boa desculpa…

Continuei sozinha com os meus pensamentos e  quando dei por mim já tinha chegado ao Parque das Nações. Eram 20.05h e não queria deixar o Gustavo á espera, portanto apressei-me a encontrar estacionamento.

Foi fácil encontrar um lugar vazio , e assim que o fiz e estacionei ,sai do carro e dirigi-me ao Parque das Nações a pé.

Estava nervosa, mas ao mesmo tempo confiante. Olhei para o visor do telemóvel e tinha uma mensagem, devia ser do Gustavo.

“Olha, venha ter comigo ao restaurante “Braseiro”, fica mesmo ao lado direito do parque das Nações. Estou lá esperando você. Se não encontrar o restaurante me liga que eu vou buscar você! Beijo minha pequena.”

Olhei em meu redor e dirigi-me aos edifícios que ficavam á direita do parque. Segui em frente. Haviam muitos restaurantes naquela zona ( que eu não conhecia) e haviam muitas pessoas nas ruas a passear e  outras a fazer ginástica. Continuei a andar ,sempre em frente, até que vi o letreiro com o nome que o Gustavo me indicara na mensagem: “Braseiro”.

Respirei fundo, endireitei-me e entrei por uma das portas que estavam abertas.

Continua no próximo capitulo...